O ano de 2015 foi marcado por
momentos importantes na vida do (a) trabalhador (a). O impasse entre o Governo
e o Congresso, através de importantes votações, manifestações diante da
instabilidade vivida e a incerteza da economia brasileira.
As reformas que o governo não fez no
tempo certo como a Simplificação tributária, a excessiva burocracia, gastos
exorbitantes, redução da máquina, demonstram claramente que a crise política
chega a superar a econômica
O Governo Federal nos últimos anos,
apesar dos avanços sociais, pecou ao deixar passar a oportunidade de investir
nas questões estruturais, como portos, rodovias, hidrovias e ferrovias.
Nosso setor foi um dos primeiros a sentir o impacto da crise, com a
concorrência dos importados, aumento da informalidade, elevada taxa de juros e
impostos.
Somos basicamente formados por pequenas e micro empresas e como tal
dispondo de baixo capital de giro e é exatamente aí que o impacto da crise está
sendo mais sentido; o resultado disso é o crescente índice de desemprego.
Estamos vivendo um momento delicado onde vemos empresas falindo, postos
de trabalho sendo fechados, preços subirem, ameaçando os salários e o poder de
compra sendo achatado pela inflação.
Hoje vemos o Brasil passar pela pior
crise desde 1929, agravada pelo endividamento das famílias e das empresas.
O governo federal tem que reduzir
suas despesas e rever a questão da taxação de grandes fortunas; mais uma vez a
conta esta sendo imposta aos trabalhadores.
Não queremos pagar esta conta!
Em 2016 vamos intensificar a luta
pela preservação dos empregos e a retomada do crescimento.
O Brasil pede socorro!
Eunice Cabral
Presidente