Diante do cenário atual, os desafios e as perspectivas do futuro e a demanda de um setor que reúne milhares de empresas, sendo a maioria de médio, pequeno e micro portes e que emprega diretamente quase 2 milhões e meio de pessoas, sendo que 80% desse contingente laboral são constituídos de mulheres, precisamos mais do que nunca nos mobilizar.
A indústria têxtil e de confecções tem uma importância fundamental em todo o mundo. É uma indústria intensiva de mão de obra. É uma indústria que movimenta toda a economia.
Este é um setor fundamental para o nosso País. Temos um mercado interno imenso.
Por tudo isso, não era para haver crise do setor têxtil. O setor têxtil, de cama, mesa, banho e confecções, incluído aí o calçadista, vem perdendo competitividade, com as exportações sendo reduzidas a 8% do total produzido. Eu quero repetir esse dado: do total produzido por 2,3 milhões de trabalhadores em mais de 30 mil empresas no Brasil, apenas 8% vai para o mercado externo. Isso vem ocorrendo, apesar de ainda ocuparmos o quinto lugar na produção de têxteis e o quarto na de confecções.
O drama da indústria têxtil passa pelos gargalos da carga fiscal, no câmbio, nos juros mais altos do mundo, falta de infraestrutura, no baixo investimento nacional em ciência, tecnologia e inovação e por inúmeros outros problemas. Nosso setor pede socorro!
Diante desta realidade a Frente parlamentar em defesa do setor têxtil é vital para nossa sobrevivência. Nosso sindicato junto com a CONACCOVEST encara este desafio e busca encontrar soluções que garantam a manutenção e ampliação de milhares de empregos.
Eunice Cabral
Presidente